Então, seu eu tenho um radinho de pilha e ele recebe um sinal bem mais forte ou bem mais fraco que os outros radinhos de pilha da cidade, os outros radinhos passarão a ter um som ruim?
Que frustração...
Me desliguei do fórum por apenas uns meses e perdi grade oportunidade dia 11 deste. Só pude lamentar tal falta de vigilância.
Tem alguma previsão para retorno aqui?
No fim das contas eu só preciso mudar a percepção do cliente, ou preciso que todo os clientes seja notados como que à mesma distância?
A impressão que tenho é que se gritar para um que está distante o que está ao lado não entenderá o que disse, ao falar com o ao lado o que está só ouvirá ruídos. Tô acoplando ou desestabilizando?
Detesto tentativa erro onde deve ser análise e execução.
Parabéns, além das boas história seus textos parecem mais simples de interpretar agora.
Última edição por bjaraujo; 22-07-2009 às 00:40.
MORTE e VIDA
guamanet info diz:
oi sr gilvan bom dia td bem
estou precisando de 4 antenas de 60 cm de 5,8 já com dipolos duplos
Gilvan diz:
Alimentador duplo só 90Cm
guamanet info diz:
só serv com as de 90 cm é ?
Gilvan diz:
Alimentador duplo exige parábola de 90Cm
guamanet info diz:
ok tudo bem
Gilvan diz:
Pedi para a Patrícia entrar co contato contigo.
Como vão as instalações?
guamanet info diz:
já estou com ela aki, rapaz iam bem mas tivemos um acidente em uma torre desta que ia fechar este link.
Gilvan diz:
Onde?
guamanet info diz:
onde teve uma morte foi em Rio Grande do Norte perdi algo muito valioso que foi meu irmão.
Gilvan diz:
Gostaria de poder ser um anjo e subir as torres atrás de vocês.
guamanet info diz:
o que aconteceu foi duro e traiçoeiro eles caiu de uma altura de 25 metros.
Gilvan diz:
Teu irmão hoje está no ar junto com as ondas eletromagnéticas compreendendo melhor que nós este mundo que vivemos. Tua tristeza também está dentro de mim.
guamanet info diz:
pensei em larga o ramo e mudar mas a vida continua não vou baixa cabeça vou ser forte
Gilvan diz:
Agora tu não podes mais mudar. Teu irmão falecido será para sempre a tua melhor ferramenta de trabalho.
guamanet info diz:
Mas ele não morreu da queda foi da burrada medica pois apenas tinha quebrado o fêmur. O acidente foi na terça e ele faleceu no sábado a noite sr Gilvan ele foi por mim pois passei o dia todo em cima dessa torre.
Gilvan diz:
Ele morreu porque o tempo dele chegou ao fim. Agora ele compõe campos de energia maiores que o campo da vida. Agora ele é Universo.
guamanet info diz:
Desci ás 15 e 40 e teria que retorna para levar um cartão xr5 para o outro técnico e na hora de subir ele bateu em meu ombro e falou: Irmão fica que eu vou pois vc já trabalhou de mas hoje. Ele não costumava subir, ás 16 horas do dia 16 de junho o sistema de sustentação veio a partir e a torre foi ao solo
com eles dois
Gilvan diz:
Tinha que ser assim. Pena que nós tenhamos que morrer para compreender a morte. Tu não tens nenhuma culpa, teu irmão apenas está mais na frente que tu. Nossa vez chegará.
guamanet info diz:
24 anos só o moleque tinha
Gilvan diz:
Quem era mais alto? Tu ou ele? Lembro de três no fundo da sala lá em Feira de Santana durante o curso.
guamanet info diz:
No curso eu era o mais alto.
Gilvan diz:
Que bom.
Gilvan diz:
Posso colocar nosso papo no fórum? Outros técnicos se cuidem mais?
guamanet info diz:
sim logico
guamanet info diz:
Olhe depois que tudo o que aconteceu existem vários cuidados como não usar ferramenta em bolso na queda o alicate de bico perfurou ele.
Gilvan diz:
Nunca colocar solda em sistemas de sustentações de cabos.
Gilvan diz:
Quem sabe se a morte do teu irmão ainda possa salvar a vida de muitos outros?
guamanet info diz:
O nosso acidente foi uma solda partida inclusive o Mesquinta, seu técnico, esteve nessa torre com nós para bater fotos.
Gilvan disse (10:11):
Não deixe que a vida te derrube não te deprimas por não poderes interferir nos acontecimentos. Somos assim frágeis, mortais e poderosos, somos até capazes de criar telecomunicação, mesmo que seja com o preço da morte.
Fim. Comecei a chorar.
Gilvan
Puxa, meus sentimentos ao colega guamanet, realmente temos que tirar liçoes das peças que o destino nos prega, as vezes com um golpe duro , como deste relato, por aqui temos bastante cuidado quanto a questão de segurança, sempre brigo com os colegas, pois uma torre é algo muuito serio e brincadeiras tem hora, toda atenção é pouco, e jamais subam em torre molhada, e isso serve não só pra torre, mas sim pra qualquer anteneiro que vivem trepados em casas e edificios, muitas vezes colocando a vida em risc. Como mestre Gilvan postou "Quem sabe se a morte do teu irmão ainda possa salvar a vida de muitos outros.........
Abraços a todos
e fiquem com Deus.
Lençol Digital é uma metáfora que serve para lançar o conceito de uma LAN Wireless onde todos os usuários estão equalizados em relação ao POP. Desculpe pela figura de linguagem, mas achei que nesse nosso tempo onde a vida é breve e a velhice é longa, eu estava trazendo um enriquecimento nos nossos conceitos de redes wireless e por isso criei este termo, Lençol Digital. Quanto mais rica for a nossa imaginação, mais nos aproximamos da natureza e vocês sabem que em minha opinião, o anteneiro é a semente que fertiliza a imaginação das telecomunicações.RESPONDENDO A PERGUNTA
Claro que se vocês forem procurar na literatura acadêmica o termo Lençol Digital, não vão encontrar nada, isso é só um recurso pedagógico que eu uso para ensinar os meus alunos a enxergarem o invisível.
Sei que alguns que fizeram o curso comigo, não me ouviram falar sobre o Lençol Digital, realmente o curso tem se modificado tanto que o último pouca coisa tem a ver com o primeiro. São só um dia de treinamento e eu procuro em cada curso um aperfeiçoamento maior, assim percebi que não bastavam apenas os conceitos teóricos para os alunos, não bastava apenas a repetição dos fenômenos durante as experiências. Era necessárias mais ferramentas de trabalho, então criei o Lençol Digital. Para construir um lençol digital, alem das ferramentas mecânicas, são necessárias doze ferramentas teóricas, a saber:
1) Canal de RF... Modificação do canal de operação do rádio
2) Polaridade... Qual das quatro polaridades usarem
3) Elevação Azimute...Correção no lóbulo da antena
4) Interferômetro... Margem contra interferência
5) Stub... Casamento de impedância e acoplamento
6) Sintonizador... Ajuste da curva de resposta da antena
7) Superposição... Posição da antena na torre.
8) Fresnel... Estudos na obstrução da visada
9) Redoma... Para que e por que.
10) Eficiência... Potência irradiada e refletida
11) Equalização... Ajuste da potencia ERP
12) Implantação... Escolha de cabo rádio e antena
Gente é bom fazer o curso e é ótimo ter feito. Aprendam o Lençol Digital. Tradição só é cultura para os que não sabem renová-la. Se formos humildes nos transformaremos em poderosos. Dia 6 de Agosto estarei em São Paulo ensinando a construir o Lençol Digital. Espero vocês lá.
Gilvan
O Adroaldo era um insuficiente renal crônico, mas esta debilidade o dominava só no corpo, a mente era sadia livre e brilhante. O Adroaldo trabalhava comigo numa firma instaladora de sistemas de telecomunicações, montávamos rádios mono canais e instalávamos antenas de todos os tipos e freqüências, e olha que isso já faz muito tempo, hoje o Adroaldo fica em casa cuidando dos netos enquanto os filhos trabalham. Coisa de velho gaga.
Como todo o paciente renal, Adroaldo sonhava com um transplante, mas o seu tipo sanguíneo o tornava um receptor de um grupo onde havia poucas chances de transplante.
Meu convívio dom o Adroaldo gerara uma relação carinhosa onde a empatia era soberana. Muitas vezes enquanto almoçávamos num restaurante de estrada. Ao ver o Adroaldo tomar um refrigerante, eu sentia uma pontada do lado direito do meu corpo como se o líquido que ele bebia se vingasse no meu rim.
Éramos peritos em estabelecer enlaces radioelétricos, Ficávamos em cima das torres separadas de muitos quilômetros e trocávamos um com o outro, informações pelas próprias antenas até que elas ficassem perfeitamente alinhadas. Tínhamos que deixar o enlace dentro das constantes físicas do projeto de instalação, para isso, ajustavamos os stubs, a potência do rádio e o ganho das antenas. Tudo de tal forma, que o enlace ficasse perfeito. Porem, sempre acontecia uma coisa mórbida, era a linguagem que o Adroaldo usava comigo. Na hora marcada, com o rádio no ouvido eu recebia o chamado do amigo com aquele jeito estranho.
-Receptor chamando doador, cambio. Receptor chamando doador, cambio.
Eu tinha a impressão que ele não irradiava para mim, mas para o mundo. Outras vezes o Adroaldo usava uns termos estranho embora lógico. Ao invés dele dizer: Injeta mais 10mW no cabo coaxial, ele dizia: Injeta mais 10ml na veia. Ou então quando um conector era suspeito de estar gerando uma estacionária muito elevada, ele dizia: Vamos fazer um transplante.
Assim, durante muitos anos o Adroaldo adjetivou daquele jeito comprometido. Nenhum anteneiro subestima a dificuldade de alinhar duas antenas que estejam geograficamente muito separadas. Vocês sabem um enlace não se faz com o máximo sinal e sim com o sinal certo, isso sempre nos acontecia nas instalações. Alem de bons instrumentos, os técnicos precisam ter muita afinidade, as vozes precisam ser claras e muito inteligíveis, existem palavras no português que podem nos confundir quando estão no meio de uma frase, assim como pior pode ser compreendido como melhor ou melhorou pode ser confundido com piorou, Em telecomunicação, trabalhamos muito com a dedução, realmente ouvimos cerca de setenta por cento do que é dito, o resto fica implícito pela dedução. Quando se está cansado, quase que existe um desejo de ouvir errado. Fora as confusões naturais da nossa língua como o do pois sim e do pois não que tem sentido trocado. Os anteneiros sabem disso.
O Adroaldo não viajava muito, em três tardes por semana, ele se submetia a uma sessão de hemodiálise numa clinica médica. Ali ele filtrava o seu sangue numa máquina, enquanto conversava com uma médica responsável pelos serviços.
Certo dia, fui esperar o Adroaldo na clínica depois de uma sessão. Guiado por uma enfermeira, me aproximei da sala onde se realizava a hemodiálise. Antes de entrar na sala, ouvi a voz do meu amigo que dizia para a médica;
Continua...
Continuação...
-Para eu receber, alguém tem que transmitir e lá do outro lado não tem ninguém, alem disso eu acho que não sou um bom receptor.
A médica que a princípio me pareceu uma pessoa pequena, botou a mão no ombro do meu amigo e disse:
-A fonte humana é muito grande, sua capacidade é inesgotável e regenerativa, nela os transientes nocivos são cada vez menores, hoje os receptores tem muito mais oportunidade de ganharem um rim do que no passado. Em algum lugar vive uma pessoa que um dia vai te doar esse tesouro. Era vai transmitir o bem para ti sem nem ao menos te conhecer, pois ela não estará fazendo por ti, ela transmite sem a necessidade de recepção, transmite porque nós seres humanos somos assim. Filtra isso.
Enquanto a Dra. lia um prontuário e se regogisava internamente com o silêncio que suas palavras haviam selado no seu paciente, o Adroaldo maquinava e filtrava.
No lugar onde eu me encontrava, fiquei pensando. Porque o Adroaldo usava comigo lá na instalação a linguagem que deveria usar aqui na clínica e aqui na clínica usava a linguagem que deveria usar lá? Durante muito tempo eu havia aceitado o jeito do Adroaldo, sentia pena dele e ficava quieto, mas agora eu ouvira um jeito oposto de falar. Por quê?
Retirei-me silencioso dali e esperei o Adroaldo fora da clinica, á medida que os minutos passavam, germinava em mim um desejo de massacrar o Adroaldo. Vou dissolver um soluço antigo.
O Adroaldo chegou, Eu que o conhecia há muito tempo, notei primeiro a cor brilhante do seu rosto depois da sessão, sem o cumprimentar, fui logo dizendo:
-Como foi a diálise?
-Melhor que as outras.
-Algum doador?
-Milhões.
-O que? Conseguistes um doador?
-Claro que não, mas isso não é o mais importante, o importante é que o ser humano tem a capacidade cada vez maior de transpor grandes visadas, existem doadores, eu não estou sozinho.
A resposta do meu amigo me pegou de surpresa, desisti até da bronca e fomos para casa preparar a outra instalação.
Dois dias depois quando o Adroaldo e eu estávamos novamente no alto de duas torres de micro ondas, tentando nos encontrar no espaço, eu ouvi a voz dele gritando:
-Alo mundo, Adroaldo falando em 2423MHz, com modulação digital e com uma potência de 400mW, usando técnica de espalhamento de freqüência. Ta me copiando gaudério?
A linguagem do Adroaldo alargava o meu soriso e na minha mente estava a figura radiante da Dra. que agora me parecia uma pessoa muito grande.
Meu amigo estava em fase com a vida, ele havia conseguido se sintonizar no grande segredo da sua cura. O soluço no meu peito se transformou num suspiro de alívio. Respondi simplesmente.
-QSL
OLÁ PESSOAL
O CURSO DE ANTENAS QUE VENHO REALIZANDO, ESTÁ NA SUA 15° EDIÇÃO. MUDOU MUITO, PASSOU POR REFORMAS ADMINISTRATIVAS E AGORA É REALIZADO APENAS POR MIM E PELA MINHA EQUIPE. ALEM DISSO, TODOS OS SEUS CONTEÚDOS SOFRERAM UMA RECRIAÇÃO.
ESTOU ACONVIDANDO A TODOS QUE SE INTERESSEM A REALIZAR O CURSO EM PARCERIA COMIGO, Á ENTRAREM EM CONTATO.
UM ABRAÇO
ENG. GILVAN ENRICONI
Lí num livro que quando a pessoa (ou família) foca o problema ou a doença acaba por ignorar o que realmente importa a solução (ou a pessoa doente) quando o foco se volta para o que importa tudo flui, o fardo torna-se leve quase não notado, o acoplamento é excelente.
O MAL DAS TREVAS
Normalmente ninguém sabe o que é um sinal de rádio freqüência, ou o que é onda eletromagnética, até mesmo, o porquê do sinal se propagar no ar. Sabem por quê? Porque isso é um fenômeno e fenômeno é aquilo que a gente aceita sem que ninguém questione, foram os gregos antigos que nos legaram esse conceito, esse jeito passivo de conviver com o inexplicável.
Não sei qual deles que primeiro falou a palavra “phainómenon”, mas de lá para cá todos concordaram que queria dizer “a quilo que parece” daí para frente ficou fácil. Tudo resolvido, basta classificar como fenômeno e aceitarmos como normal o fato de algo maravilhoso acontecer. Nós, anteneiros, estamos cercados de fenômenos físicos, cercados de coisas que parece, uma delas é o sinal numa antena.
Muitas vezes ouço no telefone alguém me dizendo:
-Estou a mil metros da antena com visada direta e não consigo receber nenhum sinal, o que pode ser isso? É a antena? Do rádio tenho certeza que está bom, ele é novo. Os cabos funcionam bem em outra instalação e a antena também funciona bem noutro lugar, eu estou ligando para saber a tua opinião do que pode ser, são só mil metros com visada direta e não funciona.
Fico então com o eco da voz nos meus pensamentos, o que responder? Diagnóstico a distancia é chute, não dizer nada é uma descortesia. Recosto-me na cadeira e meus pensamentos voam.
Se uma antena A com todas as condições para receber o sinal de uma antena B não recebe, é uma situação igual a alguém dizer: “Eu não vou e não fico”. Pode isso? Isso não é fenômeno, isso é como sentir saudades de alguém que não se conheceu, isso é impossível.
No entanto não se deve duvidar de nada que seja humano, quem sabe é possível, influenciado por alguém, mesmo que por um breve momento os fenômenos se comportarem fora do esperado? Se isso acontece, nos não chamamos de fenômeno, mas de milagre.
Acredito que o milagre é o fenômeno que ainda não foi compreendido, mas que um dia será, esses dois confundem a nossa cabeça de pessoas comuns.
Os crentes precisam do milagre para respeitar a entidade divina. Santo que não faz milagres não tem fieis. Jesus durante uma festa de casamento, fez o milagre de transformar água em vinho, hoje é fácil fazer isso. Certa feita, com apenas cinco pães e cinco peixes, Jesus alimentou uma multidão multiplicando os pães e os peixes, hoje não se faz isso, mas será que no futuro não se fará? Vamos ver.
A linha do tempo onde estão às realizações humanas não é uma sucessão de transformações de milagres em fenômenos? A física moderna encontrou um meio termo, algo intermediário entre fenômeno e milagre que se chama “singularidade”.
Singularidade seria como o sinal que saiu daquela antena A e não chegou naquela antena B, é como um corpo que é solto no espaço e não cai, é um imã de um só pólo, é um fenômeno que não obedece às leis físicas, assim como os buracos negros no espaço. Ou então, o que aconteceu no túnel cíclotron.
O cíclotron foi construído na França, é um tubo comprido que fizeram vácuo dentro. De um lado emitiram uma sub partículas atômica, do outro lado emitiram também outra partícula igual. Quando as duas partículas colidiram no centro do tubo, apareceram quatro partículas dentro do cano. De onde teria saído as outras duas? Multiplicação das partículas?
Continua...
Continuação...
Ora com uma tecnologia mais avançada, um dia também poderemos multiplicar os pães. Coisa de tempo.
Vocês sabem que eu não resisto a uma boa história, por isso vou contar uma que aconteceu com um antepassado. O coitado estava na sua cidade dentro de num castelo á noite com os amigos, tomando um vinho na frente da lareira que iluminava o salão do castelo com as labaredas do fogo crepitante. A lenha úmida que gerava o fogo era de nó de pinho e produzia uma fumaça que enevoava o ambiente. Lá fora uma tempestade se armava e se aproximava. O vento seco assobiava quando açoitava as torres do castelo e corriam pelas pedras dos muros do outro lado do fosso. Um felino procurava abrigo enquanto o vento lambia seus pelos pretos de gato sinistro. Este atrito, carregava eletrostaticamente o felino como se este fosse um capacitor. Nosso ancestral gabava-se para os amigos das batalhas que a família havia travado e vencido, fazendo isso, apontava uma a uma das armaduras que em circulo decoravam o grande salão. Uma dessas armaduras pertencera ao sanguinário Mal das Trevas. Este cavaleiro recebera este alcunha por ter o habito de atacar seus inimigos à noite. O Mal das Trevas quando atacava os condados vizinhos, além dos inimigos, matava crianças e velhos, não tinha nenhuma piedade. Dizem que quando foi capturado teve como castigo, nunca mais sair de dentro da armadura. Rebitaram as articulações do ferro e deixaram o Mal das trevas lá dentro até a morte. Alguns dizem que dentro da armadura que ali estava ainda esta os restos mortais do ancestral maldito.
Este assunto estava no auge quando o gato preto passou pela armadura do Mal das Trevas. Para uma armadura ficar em pé, usava-se uma estaca cravada no chão para sustentá-la, desta forma, a armadura ficava aterrada. O gato preto ao passar por ela, descarregou a energia estática que estava armazenada nos seus pelos contra a amadura do Mal das Trevas. Uma chispa elétrica pulou do gato para o Mal, um enorme miado encheu de susto os ouvidos de todos dentro do salão. Todas as cabeças viraram para onde vinha o som e para acentuar a desgraça, um raio cai lá fora com um enorme trovão, bem naquele exato momento. Um gato preto soltando fogo contra a armadura de ferro criava uma coroa luminosa provocada pela fumaça que cobria o gato e a massa de ferro. Não havia dúvidas, o Mal das Trevas estava sendo ressuscitado pelo demo.
O ancestral medieval e seus amigos fazem o sinal da cruz, pois não havia duvidas que o Mal das Trevas estivesse vivo dentro da armadura. Ajoelharam-se e pediram a Deus por proteção através de um milagre. Foram atendidos na súplica. O vento forte desviou a tempestade para outro lugar distante, o gato preto sumiu por uma janela aberta e o Mal das Trevas não saiu da armadura.
No outro dia sob a luz do sol, todos comentam, foi um milagre que nos salvou, Deus nos atendeu. Se não fosse por um milagre o diabo teria ressuscitado o Mal das Trevas e nos arrastado para as profundezas do fogo do inferno.
Não acho que Deus não atende uma suplica só acho que em alguns casos podemos confundir milagre com fenômeno. Assim como podemos supor que se uma antena A com todas as condições de funcionamento não se comunica com uma antena B a culpa só pode ser do Mal das Trevas, jamais seria milagre, fenômeno ou singularidade.
Fernando
O aterramento da antena é uma condição cruscial, pode causar enumeros problemas para o anteneiro. Cuidado com ele.
Um abraço.
Olá gilvan, quando eu me referi ao aterramento, estava perguntado sobre o problema da cara que te ligou que nao obtia sinal estando a 1000 metros da torre, foi isso que deu a entender o seu texto, que faltava um aterramento pra se livrar de alguma estatica, se tem coisa que eu acho mais complicado que botar uma antena nos eixos é o tal do aterramento é um trem muito complicado de se mexer, uma faca de dois gumes, ora te ajuda ora te atrapalha....
E quem disse que um Senhor" nao pode aprender algo com um guri..
crucial
cru.ci.al
adj m+f (lat cruciale) 1 Em forma de cruz. 2 Decisivo. 3 Importante para o destino.
rsrs, abraços
Fernando.
O guri não tem muita coisa para ensinar, mas aquilo que eles ensinam é sempre o mais importante. Foram os guris que criaram a trilha científica da nossa cultura. Os grandes cientistas tinham sempre menos que 30 anos quando fizeram suas demonstrações que mudaram o rumo da história humana.
Tu foste muito sutil em perceber que eu estava dizendo que o plano de terra pode mudar o lóbulo de irradiação de uma antena. Realmente eu estava insinuando isso. Gostaria de jogar sinuca contigo.
Um abraço.
Não só o plano terra, mas até mesmo obstáculos próximos podem interferir, né? Pelo menos nas frequencias baixas isso era um problemão para mim.
Os lóbulos são baseados em antena isotrópica e por isso sofrem esta deformação.
Meu sonho na época era elevar o máximo uma antena dipolo 1/2 onda para 80metros. Coisa quase impossível dentro de uma cidade. Uma anteninha com cerca de 19metros para cada lado e levantar altura de meia-onda. Coisa para louco.
Mas nas frequencia altas, deve ser bom de mexer com estes conceitos.
Pois venha pra rondonia, que na minha casa tenho uma mesa... rsrs
Lembro bem quando disse que lobulos podem entortar, pois eu tenho antenas (são 4) que estao viradas pra torre do concorrente cerca de 30 graus ao lado da minha, que enchergam o meu sinal com boa intensidade e bem fraco chega o sinal do concorrente...