A licença do Linux Uma licença é, em poucas palavras, um documento que explica como determinado software pode ser utilizado. No que se refere a programas de código-fonte aberto, há vários tipos de licenças disponíveis. O Linux utiliza a
GPL (
GNU Public Licence).
Vale frisar que, inicialmente, Linus Torvalds aplicou ao Linux uma licença própria, que tinha restrições para uso comercial. A GPL só foi adotada somente em 1992, mesmo porque o Linux já era utilizado com software GNU.
A GPL é uma licença criada pela
Free Software Foundation (organização fundada por Richard Stallman) baseada nas liberdades que a entidade defende:
- liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade zero);
- liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1), sendo o acesso ao código-fonte um pré-requisito para esta aspecto;
- liberdade de distribuir cópias de forma que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade 2);
- liberdade de melhorar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade três). Novamente, aqui o acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
Um software não pode utilizar a GPL se não corresponder a todos estes requisitos.
A GPL surgiu em 1989, mas foi revisada em 1991 para atender a determinadas necessidades, resultando na GPLv2 (GPL versão dois). Em 2007, surgiu a GPLv3 (GPL versão três). É possível consultar a GPL no seguinte link (em inglês):
www.gnu.org/licenses/gpl.html.
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Software livre, código aberto e software gratuito: as diferenças.