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  1. #1

    Padrão QoS MikroTIK (Abordagem)

    Olá pessoal,
    Venho através deste fazer uma breve abordagem sobre qos, vendo que muitos tem esta dificuldade em seus provedores. Não disponibilizarei nenhuma regra para implementação, sendo que a partir deste todos tomem seus conhecimento para tal desenvolvimento.
    Espero que o mesmo ajude a clarear as idéias e que todos façam um bom trabalho.

    Definição
    QoS é a capacidade de gerenciamento de uma largura de banda dentro de uma rede ou que atravessa a mesma.

    Pré-requisitos
    Devemos nos preocupar em criar certos números de classes para o qual iremos atribuir os parametros de QoS, tais como a prioridade, o minímo de banda garantida(quando a rede estiver congestionada) e o máximo de banda total(permite não exceder quando a rede não estiver congestionada).

    Contexto
    Geralmente a preocupação de muito é relacionada a este tipos de tráfego:
    • VOIP(voice over ip) dos quais vem: SIP, H323, Skype, MSN Messenger;
    • P2P(peer-to-peer) dos quais vem: eMule, eDonkey, KaZaA, Gnutella, BitTorrent, Direct Connect;
    • SHELL dos quais vem: ssh, telnet;
    • BULK dos quais vem: FTP, SMTP
    • DEFAULT os não classificado.
    Controlando o tráfego VOIP com prioridade alta e largura de banda alta, faz com que diminua a latência, portanto, a qualidade de vídeo e reprodução de voz seja aumentada;

    Controlando o tráfego P2P com prioridade baixa e largura de banda baixa, faz com que o compartilhamente de arquivos peer-to-peer seja bem controlado.

    Controlando o tráfego SHELL com prioridade e largura de banda alta evita que conexões remotas tenha um tempo de resposta maior.

    Controlando o tráfego a GRANEL que é o tráfego FTP e SMTP, em que há uma grande transferencia de dados na rede, não devemos controlá-lo com uma classe de baixa latência e nem com alta prioridade, mas se sem um limite máximo de banda.
    Largura de banda
    atribuindo a largura de banda global para cada interface de rede envolvida na QoS é uma operação fundamental para este processo. Na verdade, desde que o sistema não seje capaz de dinamicamente a real capacidade de largura de banda, é necessário indicar uma estimativa com base na qual a largura de banda será distribuída para as classes de QoS. Tenha em mente que, se a largura de banda disponível num determinado momento for menor que o estimado, a QoS, naquele momento, não funcionará bem.

    Antes de partir para uma configuração devemos ter em mente os seguintes conceitos:
    Quando uma classe QoS é aplicada a uma interface de rede, a única classe que controla a saída da interface, saber que pacotes entregue por outra interface não tem controle.
    Olhando previamente para este ponto, você poderia pensar que não poderíamos aplicar uma classe QoS para o tráfego de downstream, porque você pode moldar os pacotes do tráfego de entrada da interface e controlar o tráfego de saída para a outra interface.

    Nota
    A classificação do tráfego de vários serviços é uma das operações mais complexas envolvidas durante a contrução de um sistema de QoS. Nem sempre é fácil identificar o tipo de conexão, utilizando como filtro apenas parâmetros como TCP/UDP e IP. Na verdade, sempre recorremos ao L7, mas devemos ter muito cuidado ao usá-lo, pois o mesmo pode causar reações indesejadas, entre outros.

    Bem, vou parando por aqui mas ainda há muita coisa há se conhecer sobre um sistema de QoS.

  2. #2

    Padrão

    Parece que estamos voltando aos bons tempos, onde artigos deste tipo faziam a cabeça da gente.
    Nada de copiar e colar e muitas vezes sem saber o porquê das coisas.

    Não que copiar e colar não seja "honesto" vamos dizer assim, sempre que ajuda e poupa tempo, e muitas vêzes elimina horas a procura de um bug, mas copiar e colar quando se entende o que vai acontecer, é outra coisa e sempre bemvinda. É por isso que gosto deste tipo de tópico.

    Ontem mesmo estavamos aqui a trocar algumas considerações sobre controle de banda. Inclusive coloquei um tópico, fazendo uma pergunta que acho que o teu tópico poderá me responder, Raniel.

    Dê uma olhada lá e vê se não se aplica isto que tu está dizendo. Queria fazer algo assim, mas não tenho certeza.
    https://under-linux.org/f226/ideia-m...egacao-135642/
    Última edição por 1929; 19-02-2010 às 09:08. Razão: erros de português

  3. #3

    Padrão Re: QoS MikroTIK (Abordagem)

    Raniel, parabens pelo topico, agora contrarianto o nosso amigo 1929, vc teria o scrpt estou querendo fazer um controle de tafego parecido com este mais minha ideia seria;
    Cria grupos de 4 bandas e sua prioridade
    Dentro de cada grupo seus serviços
    e um dos grupos seria default o que não tiver nos grupo 1,2 e 3 cai neste.

    teria como ajudar neste projeto?

    Att..

  4. #4

    Padrão Re: QoS MikroTIK (Abordagem)

    Aproveitando o tópico, e há tempos atrás ... eu li aqui no forum que isso nao seria possivel ... mas porém ... um amigo que eh consultor mikrotik me garantiu que tem como fazer uma distribuição de banda disponivel dentro do mikrotik para todos os clientes cadastrados de maneira igual ... eu gostaria de saber se esta informação procede ????

    Por ex.: Eu tenho 2Mb e 30 clientes online ... o mikrotik distribuiria igual esses 2Mb pros 30 clientes !


    Abraços !

  5. #5

    Padrão Re: QoS MikroTIK (Abordagem)

    Usando o queue type sfq e pcq você pode fazer isto.
    Última edição por Raniel; 14-05-2010 às 19:03.