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  1. #1

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    Neovia investe para ampliar rede WiMax

    Emiliano Capozoli/Valor

    Coutinho, presidente da Neovia: foco em empresas de médio porte, segmento onde teles deixam brechas
    Enquanto o leilão de licenças destinadas ao WiMax continua indefinido, a Neovia tenta se fortalecer e expandir sua presença no Estado de São Paulo. A empresa, por ora, é a única no país e umas poucas no mundo a oferecer serviços de banda larga sem fio nessa tecnologia.


    Com investimento de US$ 15 milhões, a operadora quer fincar antenas no topo de mais 3 mil edifícios em 2007, ampliando sua rede de 5 mil para cerca de 8 mil pontos.


    A Neovia atua em 52 municípios paulistas e definiu como foco de crescimento o mercado corporativo, em particular empresas de médio porte, segmento onde considera haver uma brecha deixada pelas grandes prestadoras de telefonia. Os assinantes corporativos já deverão responder por metade da receita em 2007, diz Maurício Coutinho, que preside a empresa há um ano.


    Os números ainda são modestos: a Neovia fechou o ano passado com receita bruta de R$ 40 milhões - centenas de vezes inferior à da Telefônica, concessionária paulista de telefonia fixa. Mas revelam um salto frente aos R$ 6,4 milhões faturados em 2005. Boa parte da alta deveu-se à compra da DirectNet, no fim daquele ano, quando a receita proforma teria sido de R$ 28,4 milhões somando as duas empresas. A projeção para este exercício fiscal é ultrapassar R$ 50 milhões.


    Coutinho não revela o resultado líquido de 2006. O balanço do período ainda não foi divulgado. No ano anterior, a operadora teve prejuízo de R$ 9,6 milhões, segundo as demonstrações financeiras.


    O último ano foi dedicado à busca de sinergias com a DirectNet, comprada do grupo British Gas. As empresas atuavam em áreas complementares. A Neovia concentrava-se na Grande São Paulo e nos clientes corporativos. A DirectNet atuava no interior oferecendo banda larga via rádio a residências. "A integração resultará em custos melhores", diz Coutinho.


    Em 2006, a operadora também fez um investimento de US$ 15 milhões para duplicar seu backbone (a parte central de uma rede de telecomunicações), e com isso reduzir a dependência da infra-estrutura de outras provedoras. Os recursos saíram do caixa e de empréstimos tomados pela companhia.


    Mais do que engordar a base de clientes, a compra DirectNet colocou nas mãos da Neovia um ativo escasso e que está se tornando valioso: licenças para atuar na freqüência de 3,5 gigahertz (GHz) no Estado de São Paulo, obtidas num leilão promovido há alguns anos pela Anatel.


    No último mês de setembro, a agência realizou um novo leilão de licenças de 3,5 GHz e 10,5 GHz, adequadas ao WiMax. Dessa vez, o processo atraiu grande interesse e despertou polêmica (ainda não resolvida) porque o edital proibia Telefônica, Brasil Telecom e Telemar de disputar as freqüências em suas respectivas áreas de concessão de telefonia fixa. O processo acabou suspenso pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que questionou os preços mínimos estipulados pela Anatel, e ainda não foi retomado.


    Coutinho diz não temer a chegada de novos competidores quando o leilão for destravado e afirma que não é contrário à participação das concessionárias. "Em primeiro lugar, a Neovia está acumulando experiência com o WiMax desde agora. Além disso, já concorremos com a Telefônica na oferta de banda larga e muitos de nossos clientes também são clientes dela. E a presença das teles pode ajudar a reduzir o preço dos equipamentos."


    A Neovia planeja disputar o leilão, com o objetivo de adquirir licenças para atuar fora de São Paulo.


    Criada em 2001 pela Artesia - companhia de investimentos de Marcio Camargo e Marcelo Lima, a Neovia fez recentemente consultas à Bovespa com o intuito de preparar uma eventual abertura de capital. Mas, segundo Coutinho, ainda não há definição sobre esse tema e, se a listagem vier, não será neste ano. "A empresa não tem porte para isso."


    A venda da operadora para um investidor estratégico é outra possibilidade não descartada pelos acionistas, que além dos fundadores incluem fundos administrados pela Intel Capital, Stratus e Decisão.


    fonte: http://www.valoronline.com.br//valor...1,4134520.html

  2. #2

    Padrão À espera de equipamentos 'carimbados'

    À espera de equipamentos 'carimbados'

    Os últimos dias de 2006 tiveram um sabor histórico para a Neovia. Foi quando chegou ao porto de Santos o primeiro lote de equipamentos encomendados pela empresa com o "carimbo" WiMax. A comemoração ainda não aconteceu por um pequeno detalhe: os produtos aguardam a vez na fila do desembaraço aduaneiro.


    Embora não sejam sejam diferentes da infra-estrutura já adotada pela empresa, os equipamentos têm valor simbólico: a certificação concedida pelo WiMax Forum, órgão que reúne operadoras e fabricantes com o objetivo de padronizar o sistema de banda larga sem fio conhecido como WiMax. Na prática, é como um selo que garante que o equipamento funciona dentro dos parâmetros do fórum. O WiMax é uma tecnologia não-proprietária.


    Até agora, a Neovia tem atuado com rede similar, mas que é composta de modelos anteriores à certificação do fórum e, por isso, é chamada de pré-WiMax. A instalação dos equipamentos padronizados passará despercebida pelos clientes porque não implicará qualquer mudança, diz o presidente da Neovia, Maurício Coutinho. Segundo ele, as estações radiobase e antenas "carimbadas" serão usadas na expansão da rede, e não para substituir a infra-estrutura atual.


    WiMax vem da sigla em inglês para interoperabilidade mundial para acesso em microondas. Em vez de utilizar fios, a rede é formada por antenas. O backbone das operadoras liga-se às centrais telefônicas. Delas, saem cabos que se conectam às antenas, que oferecem conexão à internet por radiofreqüência. Hoje, a tecnologia proporciona comunicação sem fio, mas requer que o usuário esteja em um local fixo. Fornecedores estão desenvolvendo o WiMax móvel, que funcionará de maneira semelhante ao celular. (TM)


    Fonte: http://www.valoronline.com.br//valoreconomico/285/empresasetecnologia/151/A+espera+de+equipamentos+'carimbados',,,151,4134525.html

  3. #3

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    Caro usuário, estarei trancando o tópico e pedindo para que você envie as notícias para o pessoal de notícias. O fórum serve para discussões técnicas.