Desde sua versão 13, o navegador Google Chrome – desenvolvido pelo Google – conta com o recurso de pré-carregamento (pre-rendering, em inglês) de páginas. Para que o carregamento de uma página não demore muito, o computador, num momento de pouca atividade, carrega várias
páginas dentre as mais acessadas e as armazena em cache. Dessa forma, ao acessar a página, o usuário tem a impressão de que o acesso foi mais rápido: na verdade, a página já estava carregada e salva em seu computador.
Para nós, usuários, é uma solução interessante e não há nenhum problema. Para as empresas e sites que trabalham com estatísticas, no entanto, não se pode dizer o mesmo. Toda vez que uma página é acessada pelo Google Chrome e pré-carregada, esse acesso é contado. E nem todas as vezes em que a página é pré-carregada pelo browser ela está realmente sendo lida pelo usuário. Ou seja, o browser acessa mais vezes a página do que as vezes em que você realmente a lê, gerando mais contagens do que acessos reais.
Isso faz com que algumas estatísticas sejam calculadas de maneira errada. Grosso modo, como os sites contam mais acessos originados pelo browser do Google, quando é feita uma estatística de número de acessos por cada browser, o Google Chrome leva uma pequena vantagem.
O site NetApplications – referência em estatísticas online – já modificou o seu sistema de contagens. A partir do mês passado, a contagem não será mais feita no carregamento (download) da página e de seu conteúdo pelo browser do usuário. A contagem será feita somente quando o usuário realmente acessar aquele conteúdo, ou seja, ler a página.
Mesmo assim, a diferença dos resultados é bem pequena: as estatísticas de fevereiro mostram que 52.84% dos usuários utilizam o Internet Explorer, seguidos por 20.92% do Mozilla Firefox e 18.9% do Google Chrome. As estatísticas de dezembro, com o método de contagem antigo, mostravam que o browser do Google era usado por 19.11% dos usuários.
Saiba mais:
[1] H-online: http://www.h-online.com/open/news/it...e-1447650.html