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Cibercriminoso brasileiro é jovem e tem QI acima da média

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O cibercriminoso brasileiro possui entre 24 e 33 anos (embora tenha crescido o número de criminosos na faixa de 12 a 16 anos), é estudante ou operador de sistemas, muda constantemente de emprego, tem “QI” acima da média, é do sexo masculino, bem vestido e não acredita estar cometendo crimes.

O perfil foi exposto pelo delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo, José Mariano Araújo, nesta terça-feira (23/06), em entrevista à imprensa. “Virou uma profissão para jovens que enxergam nos cibercriminosos pessoas de sucesso, exatamente pelos ganhos financeiros que eles obtêm com fraudes e desfalques a bancos pela internet”, conta Araújo.

O delegado citou que o Brasil possui muitos entraves para combater os crimes eletrônicos e segue na contramão de muitos países. “A falta de uma legislação própria impede que cibercriminosos sejam punidos de forma correta”, critica. “O que existe são artigos adicionados ao Código Penal”.

Também foi citada uma operação que desbaratou quadrilha do mIRC (programa de comunicação entre servidores, que funciona como canal de bate-papo on-line), em que o Canal Brasil mantinha contato com a Alemanha na troca de informações bancárias.

Araújo também criticou duramente as operadoras de telefonia celular por atrapalharem a identificação dos criminosos. Ele atentou ainda para a evolução do crime organizado, que tem atraído cada vez mais jovens hackers, financiando operações ilícitas, entre as quais desfalques às operações online dos bancos.

Há um projeto de lei do Senador Eduardo Azeredo, que trata de crimes de informática, em tramitação no Congresso Nacional, sem previsão para ser aprovado.



Via IDGNOW - Segurança

Atualizado 24-06-2009 em 02:41 por lemke

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