Meu primeiro celular com Android - Parte I
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em 11-10-2010 às 12:58 (5421 Visualizações)
Finalmente consegui. Como não sou um ser economicamente abastado, tive que esperar vencer o contrato de fidelidade com minha operadora de celular para negociar um novo contrato, com direito a um celular com Android.
Eu usava um smartphone Nokia E61, muito bom, robusto e com bateria de ótima duração (vejam abaixo meus comentários sobre os contras do meu Android).
De posse do meu brinquedo novo, quero escrever alguns posts sobre minha experiência com o equipamento e dar algumas dicas para os novos usuários de Android.
Hardware
O modelo é um Motorola MB200, com uma tela de boa resolução (320 x 480) e processador de 500Mhz (a menos de 6 anos atrás, o meu desktop era um Pentium MMX 400Mhz, agora tenho um celular de 500Mhz).
Ele possuí WiFi 802.11b/g (pena que ainda não é 802.11n), receptor de GPS, bussula eletrônica, câmera 5 megapixels (fotos e vídeo gravadora), acelerometro, teclado slider e memória de 32Gbytes.
A primeira coisa que notei é que o touch-screen não tem um tempo de resposta tão suave quanto o iPhone. Dependendo da situação, quando você arrasta o dedo na tela, pode levar um ou dois segundos para a imagem acompanhar. Neste caso vale uma nota importante: o Android é multi-tarefa enquanto o iPhone não.
Por ser multitarefa o Android permite com que você use os recursos de smartphone enquanto está baixando um arquivo ou que vc deixe o seu Skype ou Messenger online. O iPhone não permite isso. Por conseqüência é de se esperar que o iPhone tenha tempo para acompanhar o seu dedo na tela.
Sotfware
O telefone veio com sistema operacional Android 1.5. Não é dos mais novos e a Motorola - até onde entendo - ainda não deu nenhuma indicação se vai suportar o upgrade para as versões mais novas.
De qualquer maneira, até agora não encontrei grandes problemas com a versão 1.5. Apenas um ou dois aplicativos que tentei instalar exigiam a versão 2.0 ou superior, mas eram realmente dois aplicativos de pouca utilidade (um era um detector de metais). Eu estava instalando apenas por curiosidade e rapidamente consegui outros equivalentes que rodavam em 1.5.
Bateria
Minha grande decepção foi a duração da bateria. Pode ser que eu estivesse mal acostumado com meu Nokia E61. A bateria dele durava depois de uma carga completa, se eu usasse muito, pelo menos 2 dias. Com uso médio, chegava fácil a 4 dias. Além disso quando o marcador de bateria indicava carga baixa, eu tinha um par de horas ainda disponível.
Mas na vida nada é de graça, com processador de 500Mhz e uma enorme quantidade de recursos (fora os programas como Skype, Nimbus e cliente email Exchange, que consultam a rede de tempos em tempos) eu já devia saber. A bateria do Android não dura mais que 12 horas depois de uma boa carga. Quando o marcador indica carga baixa, não tenho mais que 20 minutos sem uso ou uns 5 falando ao telefone.
Por enquanto é isso. Nos próximos artigos vou comentar sobre como usar interface e botões e alguns programas interessantes que já baixei.
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