R. Na mosca!!!!
O Gilvan é um bom camarada, tive o prazer de fazer o curso anterior, como já disse vale a pena!, pena que 1 dia é muito pouco..... tem muita duvida pra ser esclarecida...
Abraços
Jodrix
Versão Imprimível
Já salientei isso faz tempo.
O Gilvan, não iria fazer esta pantominia toda se não tivesse certeza do que diz.
Afinal, para uma pessoa que tem a formação dele, que tem uma industria com nome a zelar, que foi um dos primeiros a lançar uma antena de dupla polarização, não iria falar por falar.
O Jodrix que o conheceu pessoalmente pode então dar este relato sobre a personalidade dele.
Passa a idéia de um "bonachão", pai de todos, o que eu concordo que parece ser.
Só que a maneira dele transmitir é que complica.
Ele antagoniza tudo o que fala. Faz mistério, melodrama etc. etc...
E isso acaba acirrando os animos.
Afinal, tem muita gente séria, pesquisadora, e experiente no forum, que poderia também estar contribuindo para o desenvolvimento do assunto, não fosse esta característica polêmica dele.
Mas estes, sentindo-se "pisados", e com razão, acabam se afastando do assunto, como alguns já se expressaram.
Mas acho que isso faz parte do marketing dele ao divulgar o curso.
Até agora não apareceu ninguém que tenha feito e falado mal.
Gilvan, temos de achar um denominador comum para o beneficio do forum.
CARTA CONFIDENCIAL (Por favor, não leiam)
Sérgio.
Eu não quero que tu fiques de fora. Tu não és o Artêmio. Sei que não conheces o Artêmio, por isso vou te contar a história dele.
A alguns bons 20 anos atrás, tive dois empregados. Um se chamava Artêmio e o outro se chamava Viterbo. Gente muito boa, parecidas com nós, amantes de coisas que não se enxergam, assim como as ondas eletromagnéticas. Metaforicamente falando, o Artêmio e o Viterbo estavam em oposição de fase. Não se diziam amigos, mas nunca vi um sem a companhia do outro, Sabes como é essas coisas de fase né? Sempre tem que existir duas grandezas, olha a impedância por exemplo.
Credo quase me perdi na história.
A diferença entre os dois era que um falava sempre e o outro nunca falava. O Viterbo não fechava a boca e o Artêmio só balançar a cabeça para o Sim ou para o Não. O Viterbo era um virtuoso em eletrônica, era capaz de achar um defeito sem saber por que. Isso é uma coisa rara. O Artêmio não. O Artêmio era um estudioso profundo que se importava em compreender todas as equações que explicavam o fenômeno elétrico. Os dois trabalhando junto e resolviam qualquer problema técnico. Como é bonito ver a prática e a teoria unidas.
Um dia o Artêmio que não era mudo chegou perto do Viterbo e disse: - Só tenho seis meses de vida. O Viterbo desenrolou uma verborréia enorme, falou o que precisava e o que não precisava, mas só consegui arrancar mais uma palavra do Artêmio: - Câncer.
Os dias passavam, os dois eram peritos em maquinar grandes soluções, agiam como se o mundo fosse um campo de esportes onde eles ganhavam todos os jogos técnicos de telecomunicações por conhecerem todas suas leis. Um dia os dois chegaram para mim e me disseram: - Estamos indo para Minas Gerais consultar com o Chico Xavier.
E foram.
O médium atendia num sítio perto de uma cidadezinha. Os dois se hospedaram numa pensão na cidade e iam todos os dias para o sítio. Lá, havia muita gente para ser atendida. Havia uma mesa enorme cheia de donativos e uma fila onde as pessoas pobres recebiam, uma a uma, um pacote de mantimento ou de utensílio, que estava em cima da mesa. Engraçado era que alguém poderia entrar naquela grande fila e quando chegasse a sua vez ganhar um saco de sal ou um cabide de roupa. Para que este donativo lhe serviria? Outros poderiam ganhar um pacote de feijão ou um pacote de carne congelada. A fila lembrava o comprimento do cabo coaxial. Tem pontos onde cortá-lo é muito bom e pontos onde é muito ruim. Entendeu Sérgio? Não é uma questão de sorte.
Fazia muito calor e os dois estavam de baixo de uma mangueira frondosa, quando num intervalo o Chico Xavier se aproximou deles.
Sérgio, pela primeira vez os vetores se inverteram, o Viterbo ficou calado e o Artêmio falou muito. Contou do diagnóstico médico e da viagem, usou todos os verbos, adjetivos e gestos que sabia. O Chico só olhava.
Por fim se fez um silêncio grande, desses que a distância provoca. Chico olhava bem fundo nos olhos do Artêmio e o Artêmio que amava o olhar, mergulhava nos olhos do Chico.
- Vai embora não precisas consultar, tu não tens nada. Isso foi dito com vez mansa, baixa e profunda, mas com o poder de uma ordem militar.
Tudo isso me foi contado. O tempo que se move com turbinas passou. A semana passada, eu parei meu carro numa sinaleira e quem estava atravessando a rua? O Artêmio. Ele me viu também. Parou na frente do carro e ficou me olhando. Estava envelhecido, tinha os cabelos brancos, trazia na mão uma mala de ferramentas. Só me olhou, mas por muito, muito tempo.
Sérgio. Sinto falta do silencioso Artêmio como sinto falta dos teus comentários aqui. Tu ai, o fórum no meio e eu aqui, podemos fazer um perfeito acoplamento, mesmo que haja oposição de fase.
Um abraço
Gilvan
:shakehands:
Desculpe,
Sei que era confidência, mas na falta do envelope aguçou a curiosidade.
Obrigado pela informação: Há pontos em que cortar um cabo é bom e outros que são ruins.
Sei que é quase impossível obter uma resposta, mas lá vai a pergunta:
Como é que eu sei qual o ponto é bom e qual é ruim?
encontrei uma resposta:
https://under-linux.org/f99146-achei...amanho-de-cabo
O problema é que esse site e alguns outros falam que devemos cortar em múltiplos de 1/2 onda. Já outros sites e um livro que tenho aqui, faz os cortes em múltiplos de 1/4 de onda. Aí complica né!
E outros em números impares de 1/4 de onda.
Durma-se com um barulho destes. hehehe!!!
SEM ACOPLAMENTO
Ontem dia 24 de Março, estive no 6º Encontro de Associados da Internetsul no auditório da Tecnopuc em Porto Alegre. Foi um evento muito bem organizado, com uma platéia seleta em ótimo ambiente de cordialidade. Tudo sobre a regência do presidente da Internetsul, Sr Fabiano André Vergani.
Fornecedores de tecnologias wireless como cabos, rádios e antenas, que foram os patrocinadores do evento, tiveram o privilégio de expor e divulgar seus produtos perante a platéia.
Até ai, Tudo bem.
O que me surpreendeu foi que não houve perguntas técnicas. Os fornecedores diziam que era bom, bonito e barato, os ouvintes se contentavam com isso.
Quem garante que o produto não é ruim bonito e barato? O que provoca a diferença entre o bom e o ruim? Acho que deveríamos dar um basta nesta feira de verdureiros. Uma Organização como a Internetsul, Abranet, Abramut e outras, quando negociam a participação de um fornecedor num evento, deveria, em defesa do seu associado, solicitar para o fornecedor a demonstração do produto. Não apenas ligar e fazer funcionar, isso não é demonstração.
Por exemplo: Havia um fornecedor oferecendo um kit que se compunha de um radinho ligado á uma antena dentro de uma caixa plástica. Esse fornecedor disse que a potência EIRP era a potência do rádio mais a potência da antena, dada em dBm. Ou seja, ele tinha um acoplamento radio/antena perfeito - a eficiência era de 100%. ISSO NÃO EXISTE.
Outro sugeriu colocar uma fibra ótica em cada casa de usuário. Outro explicou o que era o centro de fomentos do Tecnopuc, que havia firmas lá de quatro funcionários. Pessoal em 90% dos provedores, se tirarem quatro funcionários, não fica ninguém nem para apagar a luz.
Perguntas? Nenhuma.
Vocês acham certo que tenham que comprar um produto e testar? Vocês testam um pneu antes de comprar? Uma geladeira? Um televisor? Um apartamento?
Sugeri no evento para o alto clero que a associação tivesse um corpo técnico que funcionasse como um controle de qualidade, que antes de o fornecedor apresentar o produto, que passasse por um fire wall.
Encurralei num canto os dois presidentes, o da Internetsul e o da Abranet, e então expus para ele este meu parecer. Sabem o que me disseram? Disseram que a associação não tem dinheiro.
Os provedores de internet precisam de associações fortes, para que estas possam lutar por eles em campos onde eles não entram. Se as associações não forem fortes, os provedores serão dizimados. A concorrência é implacável. Uma associação é como a cavalaria no exército, ataca primeiro, enfrenta o obstáculo maior, precisam ser bem municiadas, precisam de maior suporte financeiros, para que depois, nós que somos da infantaria possamos fazer o nosso trabalho.
Não sei dar o remédio, estou apenas apontando o mal. Dentro das associações existe o principal que é a qualidade dos dirigentes, eles que tratem de acender uma luz neste túnel. Por enquanto, digo que o nível técnico dos eventos está muito baixo. A presença dos associados está cada vez menor. Medidas precisam ser tomadas. Temos que nos acoplar eficientemente.
Um abraço.
Gilvan
:shakehands:
Bem falado Gilvan. A maioria das empresas não têm técnicos que realmente entendem do negócio, ou que sabem explicar a funcionalidade dos equipamentos que vendem. A maioria só sabe fazer, e mesmo assim porque alguém fez na frente dele várias vezes até ele aprender como se faz. Mas pede pra esse cara explicar porquê é feito assim, ou como pode ser feito em outra situação. Ele não vai saber. Muito provedor de internet tem cara que faz instalação mas nem sabe clicar com o mouse. Um exemplo é um colega meu de sala, estou terminando agora o segundo grau. Ele trabalha em um provedor daqui, faz instalação e tudo mais, mas não sabe nem o que é backbone. Eu passo metade da aula explicando coisas e fazendo esquemas pra ele entender. E o foda é que o cara num tem nem interesse em procurar apostilas, pesquisar na net alguma coisa pra melhorar o desempenho profissional. Pior ainda é o provedor que contrata esses "técnicos".
Se for pra fazer que faça direito.
Gilvan, desta vez concordo com você em gênero, número e grau!!!!
Abs.
Vendedor prá ser bom mesmo, precisa frequentar o forum.
Ler, trocar idéias e assim sentindo que a prática é fundamental. Ver que os comentários dos foristas é muitas vêzes bem diferente daquilo que ele recebe num treinamento de uma semana.
Logicamente que um conhecimento bem embasado, principalmente se feito numa instituição conceituada vai ser de enorme valia.
Muita coisa que às vezes falam aqui, para mim é grego, e aí tenho que ir atrás para descobrir alguns detalhes que seriam básicos.
Por isso que só na prática, como autodidata a coisa demora a evoluir. Mas não podemos ficar parados.
Esta, de apoiarmos associações é fundamental.
Eu recebi o convite deste encontro mas com só dois dias de antecedência. Mas valeu, pois assim fiquei sabendo que perto de mim tem uma entidade para nos apoiar. Vou procurar me associar.
Meu comentário no texto SEM ACOPLAMENTO, não visava discutir este ou aquele fornecedor, mas sim o modus operante do evento. Eu não estava ali para policiar os conteúdos, não acho que eu devesse fazer comentários críticos sobre os produtos apresentados. Nem eu nem ninguém. Seria grosseiro.
Ao expor minha opinião aqui sobre o desenlace do evento, penso em contribuir para o enriquecimento do mesmo. Sei que a critica sem uma proposta é mais destrutiva que construtiva, então aqui vai uma idéia.
E se as associações criassem o SELO DE HOMOLOGAÇÃO? Vou sustentar a minha idéia usando como exemplo o pouco que eu domino que é o produto chamado antena.
A Anatel homologa qualquer antena. A Anatel homologa sem informar o valor de algumas constantes importantíssimas em uma antena, como a figura de ruído, a eficiência da antena, a impedância da antena na forma complexa, a resistência ao vento, etc. A Anatel informa o ganho e o ângulo de abertura da antena. Só este dado é muito pouco. E tem ainda o problema da homologação dos radinhos.
E se as associações cobrassem dos fabricantes ou representantes, pelo seu selo de homologação? Não precisa ser os valores absurdos de uma homologação. A GEENGE onde eu trabalho, teria muito prazer em colocar este selo sobre os seus produtos.
Olha as conseqüências geradas:
1) Proteção de mercado.
2) Proteção do seu associado.
3) Enriquecimento econômico da associação.
4) Aperfeiçoamento na qualidade dos produtos.
5) Catálogos técnicos mais completos e úteis.
6) Um parque instalado de melhor qualidade.
QUAL É A OPINIÃO DE VOCES?
Tenho a tendência prosaica de ás vezes ser um pouco chulo, por isso sou colocar aqui um pensamento filosófico de um peão de estância. Qualquer semelhança é mera coincidência.
EM OBRAS GROSSEIRAS, MEIO PALMO O PREGO PUXA.Gilvan:shakehands:
Concordo plenamente com as considerações acima, e proponho a contrução de uma cooperativa.
Já fiz essa proposta no forum, mas não obtive adesão de ninguem praticamente.
Alquem está disposto a discutir a ideia?
Abraço
O Barato Sai Caro
Cheguei cedo para a aula, abri os portões de ferro da fábrica e respirei fundo o ar que vinha do campo em frente. Já não me movo, nem penso ligeiro, mas aprendi a completar as minhas verdades com o conhecimento que está dentro dos outros, isso me deixa em vantagem. Quando fecho os olhos, minha mente é como as ondas eletromagnéticas, atravesso qualquer superfície. Mesmo os crânios que guardam os cérebros mais relutantes. Penetro lá dentro e faço negociações de troca e o resultado é que ao ensinar aprendo também. Ninguém sabe deste meu poder, e eu espertamente vou me aproveitando.
Sala cheia, todos sentados, eu em pé. Então a magia começou. Eu por ter ouvido os segredos dos ancestrais por primeiro que todos dali comecei a contar, mostrar, demonstrar e provar. Sempre digo que cinqüenta por cento do conhecimento está na pergunta, e à medida que o tempo passava, as perguntas eram cada vez mais ricas mais cheias de verdades.
De repente o solo tremeu, um gigante núbio abriu a porta e entrou. Disparou um olhar feroz que impôs silencio. Cruzou a sala, foi até o fundo, sentou-se numa poltrona e cruzou os braços. Era o Adelmo, presidente da Abramulti, que vinha conferir de perto. Se os índios charruas que habitavam o Rio Grande Do Sul tivessem dez guerreiros como o Adelmo, os espanhóis teriam sido corridos da América do Sul.
Enchi os pulmões de ar, estufei o peito e disse: - Provedor de internet não sabe instalar antenas, e todas as antenas que já instalaram, estão mal instaladas. Esta frase soa muito antipática toda a vez que eu pronuncio. Desculpem-me, mas continuo pensando assim.
Imediatamente o sarcasmo se instalou. Ninguém aceita uma provocação de graça. Eu estava tornando rarefeito o campo que ligava nossas mentes, mas habilidosamente reparei a situação dizendo.
-Quem no fim do curso ainda achar que eu fui exagerado na minha afirmação, terá seu dinheiro devolvido. Esta frase nos aproximou de novo, novamente entramos em sintonia. Como viram, sintonia é só questão de um parafuso no lugar certo.
Eu tinha as ferramentas, tinha o material, tinha o meu plano de curso. Comecei a construir o castelo.
Lóbulo desbeiçado, Caixa verde, Sintonia, Stub, Interferômetro, Lençol, um por um era recebido com carinho e prazer pelos alunos. Quando terminei, parecia que todos haviam tomado um litro de água após um ano sem beber. Estavam cansados, mas satisfeitos. Perguntei no final se alguém queria seu dinheiro de volta. Nem um dedo levantou.
Na saída ganhei um abraço gigante que os gaúchos chamam de Quebra Costela.
Gilvan.
:shakehands:
A muito tempo nao visitava a area wireless do under-linux.
Apesa de novo, com meus míseros 20 anos, ando muito ocupado!
O Provedor, Especializacao em Redes de Computadores, Curso (ingles, webdesign), Familia.
Contudo, ao visitar o under, me deparei com esse topico.
Li ele do inicio ao fim, da 1 pagina ate essa (44º pagina).
Quanto conhecimento, Quanto poder!!!
Queria eu ter 10% do conhecimento de alguns aqui!
As Teorias, os Contos, a Escrita do Gilvan me abalou, meu deixou perplexo.
Atraves de sua Escrita, vi um certo grau de persuasão e inteligencia incrivel.
Fico me perguntando, como seria ele (Gilvan) pessoalmente?!?
Quanto conhecimento teorico, vivido ele deva possuir?!?
Vendo (Lendo) isso, pergunto a ti Gilvan:
Quanto é o curso!?
Juntando-se uma turma de pessoas, ha alguma possibilidade de o curso ser ministrado em outras localidades?
~Andrio P. Jasper
LGM Tecnologia em Informatica
[email protected]
O senhor é um bom de um provocador; tô doido pra ir aí quebrar as costelas que sobraram, rsrs, o problema é que é tão, tão distante (lembrei de uma animação). E aí Gilvan, quando sairás de seu confortável local para tomar o solzão aqui na Bahia e me passar conhecimento e quem sabe um pouco dessa sabedoria?
Ai, ai, ai....
Tô com medo!
Já estava tentando me programar para fazer o curso do Gilvan, mas agora tô com medo.
... imagina só, "provedor wireless não sabe instalar antena". Já pensou eu chegar do curso e ter que instalar todas as minhas antenas novamente!!!
Santa é a minha ignorância.
Não esquenta não. Não é bem assim. Na maioria dos casos, uma instalação não irá apresentar problemas.
Com certeza os conhecimentos adquiridos lá serão muito bons para quem puder frequentar. Todo um embasamento sobre radiofrequencia ajuda muito.
Mas, (e por sorte ou azar, sempre tem um mas...) existem aqueles casos onde a conexão é prejudicada e aí então alguns detalhes podem ser melhorados, como um stub por ex.
Ou então posicionar de uma forma um pouco diferente para fugir de algum ruído mesmo que isso possa trazer um menor sinal. É aí que um conhecimento adicional pode ajudar.
Mas a regra não é essa. A maioria das instalações estão muito bem.
Uma pergunta que eu já fiz várias vêzes para o Gilvan, é nos casos onde há uma poluição, ruídos extremos, sempre vai ter como resolver?
Ou haverá casos onde será preferível perder o cliente?
Afinal, aquela primeira figura que ele postou, onde aparecem várias antenas se cruzando e ele deu a impressão para todos que elas não iriam prejudicar uma na outra, desde que bem instaladas, foi a origem de toda esta polêmica.
Mas ele até agora não tirou esta dúvida para nós. Teve um companheiro que até perguntou se alguém apontasse uma antena para a nossa, com o objetivo de prejudicar, ele iria conseguir eliminar esta "interferencia".
Não nos disse nada a respeito.
Alguém que fêz o curso, poderia nos esclarecer? Não há necessidade de mostrar como, mas sim, se é realmente possível.
Acredito que o Gilvan fez um pouco de terrorismo nisso. Concordo com ele de que a maioria dos provedores não sabem instalar de maneira adequada as antenas, afinal nem todos tem o conhecimento que ele tem. Imagino que ele quis dizer que o modo como as antenas são instaladas não prejudicam necessariamente a própria pessoa, mas sim os concorrentes, com interferência, algo assim.
Agora quero ver que é que não vai entender este brinquedinho
CASO 1
http://img11.imageshack.us/img11/2209/galenal.jpg
CASO 2
http://img11.imageshack.us/img11/1771/plasticnet.jpg
No alimentador da antena, existe a Reatância reativa e a reatância capacitiva. Quando se anula as duas, a corrente que vai para o rádio é a máxima. Se a antena for uma porcaria, tipo R$50,00 o técnico instalador precisa fazer isso durante a instalação. Senão, porcaria é o técnico.
Gilvan Enriconi
:shakehands:
No alimentador da antena, existe a Reatância reativa e a reatância capacitiva. Quando se anula as duas, a corrente que vai para o rádio é a máxima. Se a antena for uma porcaria, tipo R$50,00 o técnico instalador precisa fazer isso durante a instalação. Senão, porcaria é o técnico.
Gilvan Enriconi
:shakehands:[/quote]
Aplausos
Agora vc ta falando minha lingua, nada mais perfeito como exemplo do que um circuito sintonizador;
Sinceramente achava que as antenas tinha sido bem calculadas e que não tinha que me preocupar com isso!
o fato é que no sintonizador (eu custumava fazer transmissores de FM) o uso de um "varicap" (capacito variável) fazia com que alterece a frequencia de ressonância do circuito de forma fácil e em uma antena como posso alterar esses fatores?
Gilvan quando é próximo curso?
Caraca, eu nem me lembrava mais. Faz mais de 45 anos eu fiz um radinho desse de galena. E não precisava nem da pilha.
Eu sempre desconfiei que as antenas não saiam da fábrica calibradinhas, até porque sofrem alteração de desempenho até mesmo por objetos próximos.
Então o negócio é fazer a calibração. Aos poucos o Gilvan vai indo para o lado prático.
Vocês notaram esta antena do Gilvan. Ela tem um compartimento atrás para o radinho. Isso é genial
Resumindo.......ou a energia vai para a antena ou senão vira calor.... sabem quando os passaros no inverno sentam nas antenas.....pois é ou a antena esta bem acoplada ou então serve de aquecedor de patas....heheheheheh
Abraços
Jodrix
Numa direcional para PX ou qualquer outra direcional para HF ou VHF, tem um mecanismo na antena, uma espécie de cursor onde se faz o correto acoplamento. Com o medidor de roe a gente vai acertando este cursor até a menor leitura. Pronto, saia tudo que tinha direito.
O Gilvan poderia pensar num mecanismo parecido para as antenas dele.
Uma boa leitura sobre o tema:REFLETOMETRIA* NO* DOMÍNIO* DO* TEMPO
JHONNE! Não seria "DIODO" Varicap?
Esse tópico de evitou muito paradigmas errados. Não fosse as discussões aqui eu ia ficar apontando uma antena na outra com a maior precisão possível; quando na verdade um pequeno desvio evita o ruído e melhora a conexão; agora dá até para sintonizar a antena (não sei como)*. Aqui tá rendendo fruto bom pra mim.
Outro dia aconteceu algo interessante: fiz um teste num cliente em que estando um ap(cliente) e meu celular num ponto em que EU podia ver a antena (uma árvore perto) não via sinal ou era péssimo; passando umas 3 paredes e tendo uma janela que abria para o lado oposto à antena (já não podia vê-la) tive sinal fraco co celular e melhora navegável no AP. Tenho muito o que aprender nessa área.
* Apesar do circuito tá na mão e com breve instrução, sendo eu iniciante em rádio, não sei para onde ir. Acho que é como dar um GPS para que não conhece latitude e longitude nem tem hábito com mapas.
Depois do site que o Magal nos passou pra ler, as coisas clarearam mais pra mim (eu acho). Então, tive a seguinte idéia:
Se eu colocar dois resistores variáveis na conexão com a antena (em em série com o cabo e outro em paralelo), ajustando os dois eu poderia alterar a impedância da antena e assim sintonizá-la, fazendo um perfeito casamento de impedância?
Caraca, Just, é exatamente assim que funciona um acoplador de antenas para uso nas frequencias mais baixas.
E lá como usamos potencias mais altas, os capacitores variáveis são bem parrudinhos. Há um bom distanciamento entre as paletas do variável.
Uma vêz tive uma estação com 1KW e o acoplador tinha variável que entre as paletas quase 5mm de espaçamento.
Nestas potências que usamos é bem provável que se consiga alguma coisa bem compacta junto da antena.
O Gilvan com a palavra. Mas ele não responde a não ser com mais charada.
Acho que o Gilvan na verdade já deu 03 dicas importantes:
1 - Que a impedância (cojunto definido por capacitância, indutância, resistência) não é correta nessas antenas baratas necessitando ser ajustada de alguma forma pelo técnico;
2 - Que o comprimento do cabo é um item que se pode alterar para realizar um melhor acoplamento;
3 - Que o lóbulo de irradiação da antena pode "distorcer" ou "entortar", caso a mesma esteja energizada.
Entõn-se, pode-se usar o cabo rg06 de 75 "omis" pra fazer o casamento com a antena e radio, usando algumas técnicas simples ?
Há quem sustente que sim. Já li sobre isso.
Desde que haja o perfeito casamento de impedancia entre saida do rádio e entrada da antena, a impedância do cabo seria irrelevante. Mas a qualidade dele ainda seria fundamental para evitar perdas.
As perdas não se dão só por ROE alta, mas também pelo isolamento do cabo.
Mas é uma afirmação muito pesada. Vou deixar para os mais experientes.
Vamos lá pessoal, analalisar alguma situação hipotética:
Imaginem que uma antena "dessas de 50 reais" tenha impedância real de 50 ohms;
Que a plaquinha ou ap terá maior ganho quando a impedância encontrada na sua saida/entrada é de 75 ohms;
Bem sabem que alguns cabos tem apresentam uma perda em db por metro maior que outros, acredito que essa perda se refere a impedância do cabo em determinadas frequências;
Neste caso, um cabo com maior perda significa que ele tem uma impedância a passagem do sinal que vária de acordo com o seu tamanho, correto? Poderiamos então utilizar o tamanho correto do capo para fazer o acoplamento, correto?
Não se esquecendo que a impedância é definida pelo conjunto capacitância, indutância e resistência. Como poderiamos medir a impedância de uma antena? e de determinado tamanho de cabo?
Pô Jhone, isto é muito vuco, vuco, muito peru com farofa para minha cabeça.
Tem uma série de cálculos para chegar nisso.
Para voce ter uma idéia, uma antena de tv, destas que tem o elemento irradiante fechado, onde alimenta nas duas pontas e o tubo de alumínio faz uma volta. A impedância dela é 300ohms. Ela antigamente era usada com o fio chato para tv, de 300ohms. Depois começou-se a usar coaxial de 75omhs, e surgiram os baluns para casar a impedância.
Mas em tv, se fala só de recepção, onde ondas estacionarias não tem tanta influência.
Seria o caso de algum fabricante gênia fazer um balun para usarmos nas nossas antenas.
Não sei se tu viu um tópico sobre as antenas slots.
O companheiro que está fabricando elas, postou ontem ou hoje alguns detalhes interessantes.
Ele usa um sistema de parafusos para fazer o ajuste fino da antena, já que como ele mesmo disse, ele produz elas artesanalmente. O que fazem estes parafusos? exatamente o acoplamento, ou casamento das impedâncias.
Como ele disse no post, a mesma antena fabricada pela Pluton, não tem os parafusos de ajuste porque o projeto é feito em cad com fresa cnc, então há precisão nas medidas.
Mas ainda assim, a melhor antena, a mais precisa, ainda poderá sofrer influências externas, como objetos próximos, cabos coaxiais ou outros que modifiquem a impedância e consequentemente o comportamento delas.
Então eu não concordo com o Gilvam que antenas baratas não acoplam bem e que as caras acoplam. As duas podem ou não "acoplar".
Até as caras precisarão numa situação ou outra, esporadicamente de um ajuste fino.
Por isso eu achei a solução do companheiro que está fazendo as slot, muito interessante.
Mas quero ressaltar aqui, que não sou o dono da verdade, pelo contrário , estou aprendendo. Tudo que consegui assimilar sobre antenas vem lá do meu tempo de radioamador. Em 2.4 tudo é novidade para mim.
Depois de sofrer muito com antenas, eu consegui me libertar e fazer QSO a longa distância. Em 40m eu fiz a volta ao mundo.
Em 80m eu consegui contato com radioamador da Groenlândia e Ilha da Pascoa. Era uma situação quase impossível de admitir que se conseguiria isso em 80m (3650mhz).
E usei uma antena vertical para 80/40m comprada pronta. Mas ela também tinha como fazer este ajuste fino.
Saía tudo que tinha direito.
Por isso, acho que deve ter alguma solução para 2.4 também, que seja mais prático do que o próprio stub. Algo que já fizesse parte da construção da antena.
Coisa sem muito cálculo, mais prático, pois como disse no ínício, a cabeça já não ajuda tanto.
Em minha opinião, internet ainda é um brinquedo divertido. Uma vez que o índice percentual da população que possuem este serviço é muito pequeno frente o número de pessoas que precisam do mesmo, sem falar daqueles que ainda não se acordaram, ou que estão em lugares de difícil acesso. Pior ainda, os provedores trabalham com demanda reprimida, praticam preços de acordo com o seu custo operacional e capital investido, carecem de infra-estrutura.Se você fosse instalar um provedor de internet numa cidade, que ainda não tivesse este serviço, como você procederia? Considerando que não existe nenhum cliente, você faria uma implantação modesta e com capacidade de ampliação ou faria uma implantação com a capacidade quase igual à capacidade final? Claro que você faria conforme a primeira hipótese. E as empresas de telefonia como fazem? Respondo: Fazem conforme a segunda hipótese investem muito dinheiro e esperam o retorno num prazo que para o pequeno provedor é impossível esperar e mesmo assim, para eles é um grande negócio. Hoje em dia, o soldado não chega a General.
Por outro lado, se não fossem os provedores de interenet existentes, grande parte dos que hoje se beneficiaram destes serviços, não se beneficiaram. Ou seja: É ruim com e pior sem.
Mas como será no futuro? Sou da opinião que telecomunicações são torres e muita grana. Ou seja, quem tiver uma rede de torres estrategicamente interligada permanecerá no mercado. O resto é luzinha piscando. No nosso mundo capitalista, domina o mais forte economicamente, não adianta espernear.
Então o que vai ser de nós? Como vocês vão progredir e continuar comprando antenas? Acho que alguns poderão migrar para outros serviços melhores. O principal está feito, é a rede wireless. Telecomunicações é a grande riqueza, internet é só o conteúdo. Imaginem assim: O que é melhor, ser dono de duzentos ônibus ou ter a concessão de transportar pessoas de uma cidade para outra? Ser dono do parreiral ou da vinícola? Ser dono das lavouras de trigo ou das padarias? O segundo caso é transitório, o primeiro é perene. Em Caxias Do Sul RS- a empresa distribuidora de energia elétrica, cogita fazer todos os medidores de luz, domésticos e empresariais, fazerem medidas, corte e religação por uma rede de wireless. Ora, quem seria o mais habilitado para prestar esse serviço? O provedor de internet local é claro. Sabem quando um provedor de internet terá tantos clientes na cidade quantos medidores existem? Nunca. Este é só um exemplo, mas os exemplos da necessidade de uma rede wireless não têm fim.
Tudo é pequeno quando o sonho é pequeno. Telecomunicações é o nosso filé, internet é só um osso. E como eu disse antes, o resto é luzinha piscando.
Gilvan
Os textos do Gilvan estão cada vez mais claros (felizmente). Agora só falta ele começar a responder nossas perguntas. É uma pena eu entender tão pouco de física e dessa parte elétrica.
...
Existe um software que tambem tem essas analises todas, chama-se airmagnet wi-fi analiser.
Eu tenho ele, é muito bom bem detalhado, pena eu não entender muito dos dados que ele apresenta. rsrs
Abraço
ops, post errado, desculpe..
Para 2.4 GHz está us$ 199
Para 2.4 GHz e 5.8 GHz, inclusive me parece que tem suporte ao padrão N, está us$ 699
MetaGeek | Makers of the Wi-Spy Spectrum Analyzer
onde se viu isso? ta meio salgado né não?
Ubiquiti Networks, Inc. - Products
$39USD price point.
Não era esse que vi por menos de 1000 reais.
Mas no site do distribuidor no Brasil tem com preço inicial de 650,00 para a versão mais simples
Wi-Spy.com.br