Só acrescentando, eu não tenho nada contra quem oferece ou entra nestas parcerias.
As observações postadas são apenas técnicas.
Eu acredito que para um provedor que tenha uma carteira suficiente de clientes que lhe permita pagar por uma licença própria este seja o caminho mais interessante. Até mesmo porque quanto maior o número de clientes, maior a dor de cabeça e o prejuízo no caso de um problema com a Anatel.
Para um provedor que tem poucos clientes, ou quem pretende começar no ramo, a parceria é um negócio interessante, pois em caso de uma fiscalização será a interpretação do fiscal que irá prevalecer, como sempre, mas pelo menos ele irá ver que você teve intenção de estar legalizado, de trabalhar corretamente. Você poderá alegar exatamente estas disparidades do Direito brasileiro, questões de interpretações e, em último caso, ganhar um tempinho pra licenciar corretamente seu provedor sem ser lacrado.
O que não é aconselhável de forma alguma é iniciar o negócio sem ter nem licença, nem contrato de parceria. Aí a lacração é garantida.
Carlos Picioli