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  1. #1

    Padrão Diiferença entre os modos Station Bridge e Station WDS

    Dia desses conversando com um amigo ele me chamou a atenção para a utilização do modo Station Bridge no equipamento remoto num Ponto a Ponto.

    Estive observando e nos dois modos o equipamento remoto estabelece a conexão e pega o mesmo datarates seja como Station Bridge ou como Station WDS.
    E no desempenho do enlace não interfere nada na utilização de um ou de outro. Na prática fica passando a mesma quantidade de banda.

    Daí então a dúvida: Porque há os dois recursos? E que vantagens temos em usar um ou outro? Há situações que diferenciam a aplicação?

    Uma situação que encontrei relato na net é que no modo Station Bridge não consegue ler todos os dados para fazer um monitoramento, por exemplo no Dude.

    Há mais considerações a respeito? Imagino que sim, pois o modo Station Bridge foi implementado depois pela Mikrotik. Ou seja, é mais moderno.

  2. #2

    Padrão Re: Diiferença entre os modos Station Bridge e Station WDS

    Como é conhecido é por todos, o WDS não suporta a agregação de frames do 802.11N, e isso pode causar degradação de desempenho do segmento WiFi (por isso se vê muita gente recomendado fazer ponto a ponto utilizando túneis VPLS e VLAN, para ser 100% transparente), nesse caso a MikroTik criou o Station Bridge, que suporta 100% a agregação de frames do modo 802.11N.

    A respeito de banda, você só vai sentir isso com vários frames sendo transportados dentro do enlace, pois um teste de banda não mudaria em nada.

  3. #3

    Padrão Re: Diiferença entre os modos Station Bridge e Station WDS

    ou seja, só seria perceptível a diferença se todos os clientes fossem N?

    Pois atualmente não noto a menor diferença nos ponto a ponto quando se troca de Station Bridge para Station WDS. Os clientes na sua vasta maioria na rede antiga ainda são legacy.

  4. #4

    Padrão Re: Diiferença entre os modos Station Bridge e Station WDS

    Nunca tinha usado as ubnt m5 até que um dia apareceu e tive de mexer.

    Teimei que não precisava do wds pois era um ptp ligado em um switch do outro lado e uns roteadores autenticando PPPoE.

    Pior que não funcionou, todos acabavam com o mesmo Mac, provavelmente do rádio.

    Mudei para wds e funcionou..

    Eu só conhecia wds desses roteadores meia boca, para ligar repetidores.

  5. #5

    Padrão Re: Diiferença entre os modos Station Bridge e Station WDS

    Para mim continua inconclusivo....
    Vejam o que a Mikrotik diz sobre cada um desses modos:

    Sobre Station WDS
    Este modo é seguro de usar para bridging L2 e fornece o controle mais administrativo no AP por meio de interface WDS separada, por exemplo, uso de firewall de bridge, RSTP para detecção e evasão de loop, etc.

    Sobre Station Bridge
    Este modo é seguro para usar para bridging L2 e é o modo preferido, a menos que haja motivos específicos para usar o modo station-wds.

    Inconclusivo porque se digo que algo é melhor eu tenho que apresentar as razões para isso.

    No entanto no manual se contradiz ao apresentar um motivo para o uso do WDS.
    Se um dos motivos que encontrei na net seria o melhor controle das informações no DUDE, por exemplo...como foi citado mais acima, porque o manual diz que o station bridge é preferível mas não cita os motivos?
    O @avatar52 traz uma luz sobre isso.

  6. #6

    Padrão Re: Diiferença entre os modos Station Bridge e Station WDS

    Citação Postado originalmente por 1929 Ver Post
    ou seja, só seria perceptível a diferença se todos os clientes fossem N?

    Pois atualmente não noto a menor diferença nos ponto a ponto quando se troca de Station Bridge para Station WDS. Os clientes na sua vasta maioria na rede antiga ainda são legacy.
    Exatamente, não me lembro dos A/B/G suportar agregação de frames. E se estiver trabalhando com TDMA, aí mesmo não vai sentir diferença.

    Estou tentando achar no meu disco o artigo que trata sobre isso, assim que eu encontrar posto aqui.

  7. #7

    Padrão Re: Diiferença entre os modos Station Bridge e Station WDS

    Que eu lembre a/b/g só tinha agregação de frames em protocolos proprietários, e só a base da junção de tudo, incluindo cabeçalhos, meio A-mpdu, de modo que só pacotes abaixo de uns 1400 bytes geravam diferença (No comparativo com e sem agregação).

    Em teste de velocidade com pacote de tamanho fixo, saindo de múltiplos clientes, fica fácil ver a diferença de throughput com agregação, mas no mundo real, com pacote de tudo quanto é tamanho, complicado comparar, a economia está lá mas se ela só é considerável em pacotes pequenos, vai beneficiar usuários de WhatsApp e cia, não os downloads em geral.