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  1. #1

    Padrão Onde estamos metidos?

    Amigos, esta matéria, apesar de antiga, foi postada por um participante em outro forum.
    Muita coisa que está aí, já estamos careca de saber, mas o que mais me chamou a atenção no texto foi o intrincado jogo de interesses que se cruzam.

    O Luiz Nassif, jornalista, parece que não acredita muito no texto, pelo que ele expressa em outro link que foi postado por outro participante, sobre a Veja.

    Para saber por que esse colunista diz o que diz leia
    "O CASO VEJA" em http://luis.nassif.googlepages.com/
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    VEJA
    Diogo Mainardi
    17 de junho de 2008
    Olhe só que farra:


    - Uma afilhada de José Sarney está para ser indicada por Lula à Anatel.
    - A Anatel está mudando a lei para beneficiar a Oi, que comprou a empresa do filho de Lula.
    - Um dos donos da Oi, Carlos Jereissati, é sócio no shopping-center Praia de Belas, em Porto Alegre, de Jorge Murad, o genro de José Sarney.


    Se tudo der certo, a árvore genealógica do lulo-sarneyzismo vai ficar assim: Lula nomeia a afilhada de José Sarney, ela muda a lei para favorecer o sócio do marido da filha de José Sarney, cuja empresa bancou o filho de Lula, que assina a lei.


    Eu disse certa vez que o desejo de Lula era se transformar num José Sarney. Na verdade, ele foi muito mais longe do que isso: transformou-se num parente. Um parente político e empresarial.

    Os herdeiros das antigas dinastias européias se uniam em casamento. Os herdeiros das atuais dinastias políticas brasileiras se unem em empresas cotadas na bolsa de Nova York.

    De um lado, o rei de Garanhuns. Do outro, o rei do Amapá. No meio dos dois, o ducado tucano do Ceará.


    De uns tempos para cá, sempre que eu denuncio alguma estranheza, os leitores reagem repetindo o mesmo mantra:
    - Isso não vai dar em nada.


    A estranheza denunciada neste podcast se refere à parceria entre o dono da Oi e os familiares de José Sarney, que cria mais um conflito de interesse na Anatel, como se não bastasse a empresa do filho de Lula.

    Qual será o resultado prático dessa denúncia? Nenhum. A afilhada de José Sarney será aprovada pelo Senado. A Anatel mudará a lei para permitir a venda da Brasil Telecom à Oi. O BNDES financiará o negócio. Carlos Jereissati controlará a companhia tendo menos de 3% de seu capital. Daniel Dantas aumentará seu rebanho de gado no Pará.


    Mas é assim que funciona a imprensa. Quem tem o papel de julgar os políticos é a magistratura. Quem tem o papel de mudá-los é o eleitor. A imprensa pode somente noticiar e comentar os fatos. É pouco? Claro que é pouco. É melhor gastar seu tempo comigo ou com Tolstói? Claro que é melhor gastá-lo com Tolstói.

    A escolha para o jornalista diante de uma notícia é muito simples: consiste em publicá-la ou sonegá-la. Publicá-la nunca dá em nada. Sonegá-la sempre dá em algo ainda pior.
    ==========

    SE o que está aí, se confirma, não escapa ninguém de lado político nenhum.

    Onde estamos metidos? Será que vão nos sufocar aos poucos.

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    Inclusaodigital mailing list

  2. #2

    Padrão

    Amigo,
    se está assustado, então leia essa, uma loucura chamada TELEBRAS, que o governo vai ressucitar..
    BLOCO TECNOLOGIA - BLOg dos COordenadores ou BLOg COmunitário da ComUnidade WirelessBRASIL

    []'s

  3. #3

    Padrão

    Isso que é foda.
    A cada dia que passa, nós não temos pra onde correr.

    O estado de SP está, em sua grande maioria, preso à espanhola Telefonica. A Telefonica comprou a Telesp e a Ceterp.
    Para quem não sabe, a Telefonica é do mesmo grupo que o Santander que, para os mais desatentos, comprou o Banespa e agora o Banco Real.

    Há cerca de 10 anos, existiam: NET, Sky, Directv, TVA, Multicanal, entre muitas outras que abrangiam todo o pais. Hoje em dia, temos apenas NET e Sky.

    A NET pertence a uma companhia Mexicana. Tanto ela quanto a Sky "sobrevivem" devido ao fortíssimo apoio da Rede Globo de Televisão.

    E isso acaba se tornando uma bola de neve.

    Sem educação, há ignorância.
    Com ignorância, não há voto consciente.
    Se não for pelo voto, o brasileiro jamais poderá garantir igualdade.