RB912 reiniciando

[delegato]

Tenho uma repetidora em uma área rural, com duas rb912, o enlace cai sempre em no máximo 1 dia um dia e pouca horas, ae foi analisar percebi que os rádios reiniciam, o máximo que ficam é um dia e pouco up, seria problema na fonte? lembrado que no local caiu ráio proximo que queimou a lan de uma nano M5, penso que pode ter danificado alguma coisa nas RBs, tirei nobreak troquei fiação, porém nada, continua reiniciando.

Alguém tem ideia do que pode estar acontecendo?

[faelldantas]

@delegato, já abriu elas para verificar se fisicamente não tem nenhum componente alterado?

Tenta ligar ela com a fonte e os POE originais.

[delegato]

@delegato, já abriu elas para verificar se fisicamente não tem nenhum componente alterado?

Tenta ligar ela com a fonte e os POE originais.

Estão com as fontes originais vou tentar com fonte nobreak para ver se para de reiniciar.

[rubem]

O ping via cabo está normal? Digo, em 100M full duplex um ping -l 1450 responde no máximo em 1ms e estável?

Quando o controlador ethernet está meia-boca ele esquenta muito (Dói o dedo se ligar e deixar o dedo em cima), mas o ping também fica ruim, o ping normal ao invés de <1ms, ou 0,200 - 0,300ms vai pra praticamente =1ms, e o ping com pacote grande vai pra 2 a 4ms, fora que perde uns dependendo do dano.

Aqui o controlador ethernet que esquenta:


Mais pra esquerda dele tem D3 e D4, são TVS pra proteção de surto, SE tiver aterramento mínimo na RB (Seja com cabo blindado, ou com a estrutura toda da torre aterrada) esses TV's dão uma boa protegida nesse chipset, não é 100% eficiênte mas pelo custo de umas hastes de cobre é um investimento que se paga simplesmente queimando MENOS desses chipsets.

[michelkalinoski]

Estou com uma RB 912 reiniciando tbm , testo em bancada e funciona normalmente, levo no pé da torre e funciona normamente, mas é só eu levar ela para o topo da torre já começa a reiniciar, notei que acende o led USR e reinicia, alguma dica pessoal?

[ShadowRed]

Além de verificar elas fisicamente por componentes alterados, fazer o teste de corrente com um multímetro e verificar qual amperagem ela está consumindo seria ideal para tirar a dúvida.
Já tive problemas com cabo de rede cat5e, substitui por blindados que possui uma bitola maior e a corrente chegou perfeita depois, 0,6 a 0,7 amp em uso pesado. Antes chegava a 0,4 e já dava reboot


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[marcelorodrigues]

O ping via cabo está normal? Digo, em 100M full duplex um ping -l 1450 responde no máximo em 1ms e estável?

Quando o controlador ethernet está meia-boca ele esquenta muito (Dói o dedo se ligar e deixar o dedo em cima), mas o ping também fica ruim, o ping normal ao invés de <1ms, ou 0,200 - 0,300ms vai pra praticamente =1ms, e o ping com pacote grande vai pra 2 a 4ms, fora que perde uns dependendo do dano.

Aqui o controlador ethernet que esquenta:


Mais pra esquerda dele tem D3 e D4, são TVS pra proteção de surto, SE tiver aterramento mínimo na RB (Seja com cabo blindado, ou com a estrutura toda da torre aterrada) esses TV's dão uma boa protegida nesse chipset, não é 100% eficiênte mas pelo custo de umas hastes de cobre é um investimento que se paga simplesmente queimando MENOS desses chipsets.

Rubem você sabe se tem um componente a mais nos rádios da mikrotik que não tem da ubnt, pelo fato das ubnt queimar mais

Enviado via XT1033 usando UnderLinux App

[rubem]

Nessa parte de proteção UBNT e MK tem uns TVS vem similares, não lembro de nada muito diferente.

UBNT tem tudo mais próximo, mais apertado, isso provavelmente implica em mais calor por falta de espaço pra circular um pouco de ar (Ela é da California, terra onde é quente mas raramente passa dos 30°C, "meio" diferente da minha casa que passa dos 40°C todo santo dia até no "inverno", 10°C de diferença no ambiente vira 20 a 25°C de diferença dentro de caixa hermética sem ventilação), e a queima maior talvez seja por ter trilhas mais próximas, curtas e largas, de modo que o efeito atenuante (Irradiação do pulso eletromagnético pro ar, na forma de onda eletromagnética, ou seja, trilha virando antena) é menor, de modo que toda paulada chega nos TVS, que não dão conta de dissipar nada.

Acho que tá mais pra diferença de projeto, uma carcaça metálica maior ligada no GND ajuda (Nada perto de um aterramento mínimo), uns projetos de VRM mais complexos ajudam (A UBNT usa algo simples, o Z1212 geraria um módulo conversor dc-dc desse tipo), talvez seja uma série de fatores. E talvez até o maior número de descargas no Brasil, ou ainda os aterramentos ruins nos neutros nos poucos postes com isso (Solo brasileiro majoritariamente argila+areia, muita areia e pouca argila, com postes do lado de ruas e calçadas porcas e idiotas onde não penetra nada de água portanto o solo abaixo dos postes fica seco e com baixa condutividade a vida toda. Essa mania burra de concretar tudo tem consequências bem maiores que qualquer chuvisco gerar enxurrada).